quarta-feira, 17 de julho de 2013

FOLHA SECA !











Serei eu folha seca?
Não saberei cuidar de ti
Feliz por encontrar
Um amor que já perdi!
Na areia desenho flores
Com os dedos da minha mão
Vejo as pétalas a cair
Destroçando meu coração!
Não as posso levantar
Caíram mas eu não quis
Vejo aqui minha fraqueza
Por ser triste e infeliz!
Serei eu folha seca?
Ou já não tenho coração
Chorando todas as pétalas
Que me escaparam da mão!
Sou folha seca que caiu
Que voa pelo jardim
Soprada pelo vento fugiu
Levou um pouco de mim!
No ar soprado pelo vento
Já sem alma e coração
Sem forças para o lamento
Sou folha caída no chão!

terça-feira, 16 de julho de 2013

A PENA !


Deixei a janela aberta
Para a brisa entrar
Entrou a brisa
E com ela uma pena
Esvoaçava no ar
E não trazia corpo
Amor ou desamor
Talvez uma mensagem
Muda?
O tempo passou
E construí um pombal
Perdi o tempo
E já sem tempo
Para correr
Atrás das pombas
Não sei o que perdi
Nem sei se vou encontrar
Mesmo que a loucura
Me faça gritar
E me obrigue a voar
Fecho os olhos
Deixo-me levar pela brisa
Sinto-me um pássaro
Que voa para a liberdade
Nunca voei como os outros
Tinha sentimentos diferentes
Nostalgia, tristeza, alegria e...
Tudo o que amei
Amei em silêncio
Amei sozinho.




domingo, 14 de julho de 2013

SER FELIZ !


 
 
 
 


Hoje é domingo...Quero levar-te a ver o mar
Sentires o cheiro a maresia
Tu tens coração para amar
Eu sou mistério e poesia
Vejo poemas no teu olhar
Leio o que tens para me dizer
Tuas palavras vou adivinhar
Mesmo sem tua as dizeres
Deixa-me entrar no teu paraiso
Quero saber o que por lá se diz
Do teu ser eu sei que preciso
Desejo apenas ser feliz...

Hoje é domingo...Vejo um mistério charmoso
Vejo um corpo perfeito
Tu és feitiço poderoso
Fico louco e sem jeito
Somos um do outro a companhia
Olhamos o céu e vimos o anoitecer
Sentimos a brisa e o cheiro a maresia
O despontar do sol e o dia a nascer
A noite passou e vi a tua poesia
Baloiçámos como as ondas do mar
Sentimos o cheiro da maresia
Ouvimos o mar a gritar
Hoje é domingo...



segunda-feira, 1 de julho de 2013

BATALHA NUM SONHO!



A meio da noite
Desperto de um sonho
Saio de uma batalha
Procuro aonde se travou
Não me lembro do local
Mas sei que em algum lado
Existe sempre uma batalha!
Sinto o corpo molhado
Apresso-me a ver se estou ferido
Ouço o rufar dos canhões
Vejo que não tenho hematomas
Estou suado e o rufar que ouvi
Eram os carros a passar na rua!
Ainda sonolento lavo a cara
A água está gelada
Definitivamente acordo de um sonho
E vejo ainda que pelo ralo da pia
Se escapam restos de sonhos
De uma batalha que não vivi
Mas que existe em algum lugar!