Corro atrás das gatas
Minha cama é um palheiro
Sou um ilustre vira latas
Sou um cão puro rafeiro!
As cadelas da minha rua
São como fornosem chama
A mais bela despe-se nua
E dorme debaixo da cama.
Pela manha põe-se de pé
Dá-me fruta sem caroço
Em vez do bom café
Atira-me carne sem osso.
Tenho uma risca no peito
Que me faz muito charmoso
Sou um cão de respeito
Que elas dizem ser gostoso
O dia vai continuar
Eu caminho em quatro patas
Se nada tiver para almoçar
Tenho que mastigar umas gatas
Gatas e cadelas obsoletas
São lindas como as flores
Põem-me andar de muletas
São umas queridas uns amores
Se continuar assim
Largo a pele por inteiro
Vou ter o mesmo fim
Que tem qualquer rafeiro
Minha cama é um palheiro
Sou um ilustre vira latas
Sou um cão puro rafeiro!
As cadelas da minha rua
São como fornos
A
E dorme debaixo da cama.
Pela manha põe-se de pé
Dá-me fruta sem caroço
Em vez do bom café
Atira-me carne sem osso.
Tenho uma risca no peito
Que me faz muito charmoso
Sou um cão de respeito
Que elas dizem ser gostoso
O dia vai continuar
Eu caminho em quatro patas
Se nada tiver para almoçar
Tenho que mastigar umas gatas
Gatas e cadelas obsoletas
São lindas como as flores
Põem-me andar de muletas
São umas queridas uns amores
Se continuar assim
Largo a pele por inteiro
Vou ter o mesmo fim
Que tem qualquer rafeiro
Nota: A Ruth fez questão de trazer o marido no seu último adeus, confesso que mesmo depois de morto, ali coberto de flores e esticado me emocionei!
E as princesas a chorar
Vão ali depositar uma flor
E dar um ultimo olhar
E eu sorridente matreiro
Ali estou todo esticado
Para elas um lindo rafeiro
Que foi o seu namorado
No contentor bem esticado
Com o meu fato domingueiro
Elas choram uma para cada lado
A partida do seu doce rafeiro!
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